25/10/2010

Continua o Ataque às Famílias

Continua o Ataque às Famílias. Sem dúvida o maior objectivo deste governo.
Mais uma vez se prova que este governo socialista não quer saber do grupo mais importante de uma sociedade.

Vejamos um excerto do semanário SOL,

"Casados mais penalizados com novas regras no IRS

As famílias vão todas pagar mais impostos, sobretudo a partir dos 7.400 euros, mas os casados voltam a ser mais prejudicados
As famílias vão pagar mais imposto em 2011 e os casados vão ser mais penalizados, porque só poderão beneficiar de metade dos tectos definidos para os solteiros ou divorciados com a deduções. A conclusão decorre das alterações fiscais propostas no Orçamento do Estado para 2011, surgindo como mais um factor a limitar o rendimento disponível das famílias. Equacionar o divórcio faz sentido se os rendimentos entre os membros do casal forem muito díspares, dizem os fiscalistas.

O OE 2011 prevê a introdução de tectos às deduções e aos benefícios fiscais. A partir de 7.400 euros de rendimento colectável, as deduções de despesas de saúde, educação e formação profissional, encargos com lares e imóveis, variam entre 900 euros e 1.100 euros. E vão obrigar os portugueses a pagar mais impostos. No entanto, tais limites «aplicam-se por declaração fiscal» e não por contribuinte, disse ao SOL Samuel Fernandes de Almeida, da sociedade de advogados Miranda. O que significa que estes indivíduos acabam por ter metade do tecto dos não casados. António Neves, da Ernst & Young, considera que tal «é injusto». Há uma «desvantagem fiscal», que pode levar muitas famílias a «reequacionar o casamento», avisa.

Hoje já há uma penalização dos casados, diz Samuel de Almeida. Mas ela vai alargar-se em 2011, com a nova tabela de deduções/benefícios. Um casal com um rendimento de 25 mil euros por ano terá o mesmo tecto de 800 euros do que um solteiro com esse rendimento. Os casados «são bastante penalizados», conclui também Rita Magalhães, da Vieira & Almeida. Eles beneficiam de um coeficiente conjugal mais favorável, nota Samuel de Almeida, mas o OE agrava a tributação familiar. É preciso analisar caso a caso, mas haverá situações em que financeiramente é preferível o divórcio. Os casados não têm a opção de entregar o IRS em separado, mas quem vive em união de facto tem."


Entretanto,

"O CDS anunciou hoje que irá requerer a apreciação parlamentar do decreto do Governo que corta no abono de família, tendo como objectivo fundamental repor este benefício social a famílias com rendimentos entre os 629 e 1050 euros."

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro doutor Emanuel Santos, estamos a falar do mesmo governo PS que fechou maternidades, urgências, portajou SCUT's, aumentou o IVA do leite com chocolate para 23%, congelou carreiras, cortou salários, aumentou impostos essencialmente para quem ganha menos, etc. Quem mais poderia fazer uma aberração destas, senão José Sócrates.

Anónimo disse...

Ora aí temos um orçamento de esquerda em que a família não interessa para nada!!!!!