27/05/2011

O estado das finanças da autarquia seixalense

Por este artigo jornalístico da agência Lusa, podemos ver  a que estado chegaram as finanças do município do Seixal, que necessitou de recorrer a um empréstimo de 4 milhões de euros para pagar o que aparentemente são despesas correntes.
Fica aqui a ligação e o artigo:

"Seixal, Setúbal, 26 maio (Lusa) -- A câmara do Seixal (CDU) aprovou hoje a contratação de um empréstimo de 4 milhões de euros para o pagamento de dívidas a fornecedores, o que praticamente esgota a capacidade de endividamento da autarquia no curto prazo.
A proposta foi aprovada pela maioria CDU e teve os votos favoráveis da oposição PSD e BE e a abstenção do PS. Não obstante as diferentes posições de voto, todos os vereadores da oposição consideraram "insuficiente" a informação prestada pelo executivo sobre o empréstimo e sobre as contas da autarquia.
A oposição lamentou ainda que não tivesse havido uma reunião de trabalho para que a proposta pudesse ser analisada com mais detalhe." in LUSA

PS: Espero que os leitores consigam compreender que este meu post prende-se mais com a verdadeira situação financeira da CM do Seixal. Esse é o ponto fulcral da questão. Percebo bem, sem necessitar de qualquer explicação, a tomada de posição dos vereadores do PSD e BE. Bem como a politicamente mais correcta do PS (mais ou menos como Pilatos). No entanto o que procuro indagar e os municípes têm o direito de saber é a verdadeira situação financeira da CM do Seixal! Essa é a verdadeira questão.

6 comentários:

Anónimo disse...

Mas o PSD votou a favor apesar de afirmar que a informação é insuficiente?! Temso politica feita em cima do joelho. A oposição anda a brincar com os nossos votos.

Anónimo disse...

Mas o PSD não é oposição no Seixal?

Paulo Edson Cunha disse...

Caro amigo:

Quer tu, quer este anónimo, quer os munícipes do Seixal merecem uma justificação de todos os partidos políticos sobre o sentido de voto de cada um neste empréstimo.

Da minha parte estou a preparar uma nota explicativa que enviarei à Comissão política em primeiro lugar (como sempre o faço e, devo acrescentar, dizer que o assunto também foi coordenado com a Presidente da CPS)e depois tornarei pública nos diversos locais onde habitualmente o faço.

Quando a acta estiver disponível, também farei questão de a disponibilizar no meu blogue.

Um abraço

Anónimo disse...

Não se percebe o sentido de voto dos partidos da oposição. Ou será que não são oposição??

A. João Soares disse...

Falar em oposição e em partidos de esquerda e de direita, perante casos concretos dos municípios e de Portugal, acaba por dá razão que a «política» praticada entre nós não tem o objectivo de criar melhores condições para os portugueses, mas de criar mais poder para quem o tem e de levar os da dita oposição à posse do Poder. É uma luta entre eles à nossa custa.
O regime precisa de uma «excelentíssima e reverendíssima Reforma», como em tempos disse Marinho Lutero acerca do Vaticano.

Cumprimentos
João

Emanuel Oliveira Santos disse...

Caro A. João Soares, muito obrigado pela sua participação. Não sei qual o significado de oposição para os comentadores deste artigo/blog, que aqui têm amabilidade de produzir. Para mim quando falo de oposição em termos locais, em termos autárquicos, faço-o considerando a oposição uma força viva da sociedade local, representativa dos seus eleitores, mas também do bem geral das autarquias locais. Mais, considero o papel de todas as oposições a executivos municipais uma tarefa hercúlea, tendo em conta a enorme desproporção de meios e tempo envolvidos, perante executivos camarários, autarquias locais em que toda a estrutura autárquica e directiva da mesma é dominada por um único partido há mais de trinta anos. Nestes casos, a oposição tem de servir de garante da legalidade, da defesa dos que discordam, garante dos direitos dos votam em minorias, no garante da do estado de direito. Só assim se entende uma oposição.
Obrigado pela sua participação.