22/06/2008

Texto de Bagão Félix que subscrevo inteiramente

retirado do PÚBLICO19.06.2008,

António Bagão Félix

A Europa do pensamento único não se pode queixar. Tem o que merece a Irlanda-modelo, sempre referenciada como uma via de desenvolvimento a imitar, virou Irlanda-pesadelo. Neste referendo, os irlandeses disseram "não" à batota. Sim, porque é de sofisticada batota que se trata, depois de tantos e variados expedientes ao longo dos tempos. Aquando do "não" dinamarquês a Maastricht e do "não" da Irlanda a Nice, foi institucionalizada a prática do referendo pós-referendo, de maneira a dar uma nova e generosa oportunidade ao povo de se penitenciar perante o directório europeu. Tudo isto porque os eleitores do "não" (ao contrário dos do "sim"...) nunca estão suficientemente esclarecidos e por isso é necessário "educá-los" com mais referendos.Com a Constituição Europeia chumbada na Holanda e em França, a táctica mudou. Já não eram a pequena Dinamarca ou a Irlanda a bater o pé, mas a grande e soberba França. Por isso, em vez de um novo e punitivo referendo de resultado imprevisível, a solução foi um "novo" tratado, com a garantia de não se voltar a cometer a imprudência de dar voz aos eleitores.Por azar esqueceram-se não dos gauleses, mas dos irlandeses que, coitados, teriam que votar por obrigação constitucional. De início, a "Europa Única" estava descansada perante tão confortável margem das sondagens. Até se dizia, tranquilamente, que não havia plano B para um improvável "não" (em bom rigor, um plano C, pois que o B já se havia esgotado na esperteza de um tratado travestido).Finalmente, os irlandeses, que nunca foram militantemente eurocépticos como os ingleses e já haviam votado seis vezes antes sobre a Europa (cinco vezes "sim" e uma vez "não") tiveram a ousadia de rejeitar o tratado, numa consulta popular que ultrapassou em afluência todos os anteriores actos (cerca de 53%). Não deixa de ser espantosa a reacção dos grandes países e da Comissão. Dizer-se que o tratado não está moribundo é, em primeiro lugar, desrespeitá-lo, pois o que lá está escrito é que ou é assinado por todos ou não avança. Dizer-se que menos de dois milhões de eleitores não podem condicionar a vontade dos europeus é uma falácia, pois os outros povos não foram ouvidos e seria até provável que em alguns países se viesse a chumbar o tratado. Sentenciar-se que nestas consultas se vota mais a pensar na política nacional que na Europa é o argumento habitual para interpretar um "não", que todavia jamais vi referido para interpretar um "sim". Aliás, neste caso irlandês a quase totalidade das forças políticas no governo ou oposição estavam do lado do "sim" e nem se pode falar de um voto de protesto quanto à política interna.Inqualificável foi também a reacção de alguns líderes europeus (a começar pelo hegemónico eixo franco-alemão) ao repreender a Irlanda (recordam-se de algum puxão de orelhas aos franceses por ocasião do seu "não"?). A verdade é esta: o Tratado de Lisboa não exprime, ética e politicamente, um contrato envolvente, transparente e responsabilizador com os cidadãos. O tratado é uma charada quase indecifrável de remissões, excepções, alterações e repristinações que lhe retira um carácter desejavelmente comum e amigável. É um rendilhado técnico que introduziu 356 emendas aos 413 artigos do Tratado da UE e do Tratado sobre o funcionamento da UE, contém 13 Protocolos anexos com valor idêntico ao próprio tratado, mais 65 Declarações de Estados-membros relativas às disposições dos tratados! Uhf! Gostava de saber quantos deputados em Portugal terão lido tão vasta documentação aquando da ratificação parlamentar...Por tudo isto, a Europa do pensamento único não se pode queixar. Tem o que merece. Um voto "sim" numa consulta desta natureza implica uma explicação cristalina, transparente, acessível do que vai mudar. Na ausência de tudo isto, o "não" aparece como legítimo e natural. Com a agravante, na Irlanda, de ser perceptível que o Tratado de Lisboa favorece os Estados mais populosos e retira influência aos países mais pequenos.Um pouco de sensatez e humildade ficaria agora bem à ortodoxia europeia, de maneira a enxergar que afinal o problema europeu não é irlandês. É europeu! E, ironia das ironias, a Irlanda porta-estandarte do projecto de progresso, paz e democracia na Europa é agora quase convidada a uma separação. Tudo por causa do... povo se pronunciar livremente sobre um projecto de tratado que, no preâmbulo, refere a necessidade de "uma União cada vez mais estreita com os povos da Europa em que as decisões sejam tomadas ao nível mais próximo possível dos cidadãos" e no seu artigo nono que "a cidadania da União acresce à cidadania nacional, não a substituindo".Por medo, cobardia, apoplexia tecnocrática, diletantismo ou atestado de inferioridade conferido aos povos, o "gravy train" europeu não gosta definitivamente de dar voz aos cidadãos! Em Portugal, o Governo também mandou às malvas a sua promessa de "referendo popular, amplamente informado e participado"...Por tudo isto, e independentemente da minha posição de princípio pró-europeia, por um dia fui irlandês! Ex--ministro das Finanças

E a verdadeira importância do distrito de Setúbal?

Bruno Vitorino – Líder de Setúbal O Congresso foi histórico para o distrito de Setúbal. Maria Mercês Borges eleita vogal Comissão Política.

Por este prisma podemos abordar um dos problemas fundamentais do PSD. A excessiva centralização em Lisboa e Porto. Como se as pessoas com capacidades se resumissem a esses dois centros populacionais.
Parece-me nitidamente excessivo considerarmos este congresso um sucesso em virtude da eleição de um elemento para a Comissão Política Nacional.
Continuamos a ser a margem esquerda do Tejo e conotados com o PCP.
Quando nestes concelhos da margem sul encontramos dos mais corajosos militantes do PSD. Trabalhamos em terreno hóstil, sem medo das represálias que muita vez acabamos por sentir, no entanto, pouco ou nenhum reconhecimento recebemos das estruturas nacionais do partido.
Continuamos a trabalhar em Lisboa, a pagar portagem para entrar na capital, mas quando vamos de férias o cúmulo acontece... em Agosto não há portagens... e assim já podem os lisboetas passar a ponte sem pagar. Rídiculo.

15/06/2008

Monges da Abadia da Sagrada Cruz

O CD do grupo de monges cistercienses austríacos que recentemente assinou um contrato com a Universal Music entrou directamente para o 9.º lugar da tabela dos álbuns mais vendidos em Inglaterra na mesma semana em que foi lançado.
“As receitas deste trabalho serão usadas na educação dos nossos irmãos cistercienses do Vietname e de outros países pobres”.

14/06/2008

Igreja: comunhão e democracia

O Metanoia – Movimento Católico de Profissionais - organiza, de 26 a 29 de Julho, um encontro de reflexão teológica sobre «Igreja: Comunhão e Democracia». Realizar-se-á em Albergaria, Casa de Nossa Senhora do Socorro, e será orientado por António Matos Ferreira

Que mais falta arder??

Incêndios consumiram cinco hectares de mato mas pouparam casas

Dois incêndios no mesmo dia e praticamente em simultâneo deixaram o concelho do Seixal mais pobre em termos ambientais. Tristeza.

Saragoça 2008

Um planeta que se chama Terra, mas que é constituído mais por água.
Cuidar da nossa água é cuidar da Terra.

13/06/2008

Os Europeus cada vez mais longe da União Europeia

O resultado do referendo realizado na Irlanda veio colocar em evidência o "divórcio" existente entre os cidadãos europeus e a União Europeia.
Para um casamento correr bem, todos os assuntos e grandes decisões devem ser tomadas em conjunto. Pois bem, não é isso que se passa na nossa europa unida. Os cidadãos estão cada vez mais longe do poder politico e dos politicos. Aliás separação que deve ser imputada culpa essencialmente aos responsáveis pelas politicas nacionais e europeias. É inconcebível que algo de tanta importancia como o tratado de Lisboa não tenha sido convenientemente explicado aos seus cidadãos.
Esta separação motivada pela necessidade de celeridade ou por não confiar plenamente na sabedoria do povo, na democracia, fez com que promessas eleitorais fossem esquecidas e que sem qualquer discussão se tivesse aprovado em Portugal um tratado internacional que quase ninguém sabe qual o seu conteúdo.
Não é assim que se deve viver em conjunto.

12/06/2008

Católicos, voltem para casa

Liberdade no Seixal

Notícia do Rostos.pt

"Grupo Flamingo - SeixalLiberdade de expressão é um direito de qualquer cidadão e de qualquer Associação

O Grupo Flamingo – Associação de Defesa do Ambiente foi convidado a participar, por um grupo de finalistas universitários, na Feira da Terra, que se realizou nos dias 7 e 8 de Junho na quinta da Fidalga no Seixal, a cuja organização também pertencia a Câmara Municipal do Seixal.
"No stand atribuído à Associação, foi exposta diversa informação relacionada com as actividades desenvolvidas por esta nos últimos anos, merecendo particular destaque pela sua importância um abaixo-assinado que apela ao SenhorPresidente da Câmara Municipal do Seixal para que não licencie um estabelecimento para a engorda artificial de peixes que uma empresa privada pretende instalar no Sapal de Corroios, e para que seja preservada esta zona húmida que é a mais bem conservada de todo o estuário do Tejo, a sul de Alcochete, abrangida pela legislação da Reserva Ecológica Nacional." - refere um comunicado do Grupo Flamingo."Foi com espanto e indignação que no passado Domingo, 08 de Maio de 2008, recebemos, de uma técnica superior da Câmara do Seixal, a notícia que, aquando da visita do executivo camarário à Feira, este viu foi com desagrado o abaixoassinado exposto, razão pela qual a organização daquele evento retirou abusivamente aquele documento do stand do Grupo Flamingo. A ser verdade o que nos foi transmitido pela já referida técnica, esta atitude inqualificável demonstra a intolerância em aceitar posições e pontos de vista diferentes ou não estivéssemos num Regime de Estado Democrático, onde a liberdade de expressão é um direito de qualquer cidadão e de qualquer Associação conforme consagrado constitucionalmente." - sublinha o Grupo Flamingo."Quando o Grupo Flamingo faz valer os seus direitos de cidadania, participando activamente na determinação e no controlo da actividade administrativa de quem gere o património público e por isso sujeita-se, em democracia, à participação cívica, existem instituições que vêem a nossa actuação com desconfiança, não respondem ás solicitações ou quando para fazer prevalecer os nossos direitos recorremos a entidades como o Provedor de Justiça ou outras, nem mesmo assim a resposta acontece.Na prática há uma violação implícita de dificultar a informação ao cidadão da administração central e local. As opiniões contrárias são vistas como “entraves” vindas de “fantasmas” por eles criados e rotulados. Se não és por mim, és contra mim. A este poder custa aceitar opiniões contrárias, pois vêem-se imbuídos de um altruísmo autista que os leva a pensar que são donos da verdade e da razão." - acrescenta o comunicado."O Grupo Flamingo, como associação apartidária, reivindica para melhorar o que está errado sempre numa perspectiva do interesse público. Não é contra ninguém, centra a sua actuação na luta contra situações imobilistas e amorfas que, por vezes, aparecem no poder instituído.Desse modo não pactuamos com organizações que solicitando a nossa participação limitam e censuram parte do nosso trabalho voluntario em prol do Ambiente. Desta situação já apresentámos o nosso protesto e repúdio à organização por tão inqualificável acto e iremos solicitar explicações ao Senhor Presidente da Câmara do Seixal. Deste acto censurável e antidemocrático daremos conhecimento às restantes forças políticas do concelho.Enquanto uns continuam a defender o Sapal de Corroios, outros querem destruí-lo, esqueceram o que disseram e escreveram. Continuaremos a resistir na defesa das nossas ideias e a criticar o que consideramos estar errado. Não nos calam!" - refere a finalizar o Grupo Flamingo."

11/06/2008

Cedências do Governo?

Aquando do fecho de maternidades os cidadãos manifestaram-se de acordo e respeitando a Lei e a ordem pública.
Aquando do encerramemto de serviços de urgência, os cidadãos manifestaram-se de acordo com a Lei e a ordem pública.
Aquando da ofensiva na educação os professores manifestaram-se respeitando a ordem pública.

Os protestos das transportadoras e alguns motoristas foi como se viram ... e agora todos os portugueses vão pagar as cedências feitas pelo governo para esses senhores manterem a sua margem de lucro.

Centenário do Nascimento de Francisco Marto

Beato Francisco Marto nasceu há 100 anos
No princípio ele não viu nem escutava nem percebia nada do que se passava... acabou por compreender tudo. O Pastorinho, beatificado em 2000, distinguiu-se pelo seu espírito contemplativo.

10/06/2008

O que é nosso é bom









Rugby - Seleção Portuguesa cantando o Hino

Data: 1890 (com alterações de 1957) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil


I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

09/06/2008

O que nos diz o Código Penal


Artigo 290.º
Atentado à
segurança de transporte rodoviário
1 — Quem atentar contra a segurança de transporte rodoviário:
a) Destruindo, suprimindo, danificando ou tornando não utilizável via de comunicação, material circulante, obra de arte, instalação ou sinalização;
b) Colocando obstáculo ao funcionamento ou à circulação;
c) Dando falso aviso ou sinal; ou
d) Praticando acto do qual possa resultar desastre;
é punido com pena de prisão de um a cinco anos.
2 — Se, através da conduta referida no número anterior, o agente criar perigo para a vida ou para a integridade física de outrem, ou para bens patrimoniais alheios de valor elevado, é punido com pena de prisão de dois a oito anos.
3 — Se o perigo referido no número anterior for criado por negligência, o agente é punido com pena de prisão de um a cinco anos.
4 — Se a conduta referida no n.º 1 for praticada por negligência, o agente é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa.




Artigo 293.º
Lançamento de projéctil contra veículo

Quem arremessar projéctil contra veículo em movimento, de transporte por ar, água ou terra, é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

Festival Jota 2008

Um evento musical, turístico e religioso de marca cristã, vai ter a segunda edição na vila de Paúl, na Serra da Estrela. Será no fim-de-semana de 25 a 27 de Julho. Oito bandas cristãs já confirmaram a presença. O programa oferece também actividades radicais, desporto, caminhadas, oficinas de artes e momentos de oração.

Quem pediu esta greve?


O Petróleo subiu e atingiu sexta-feira passada um recorde histórico. Os portugueses estão a recorrer cada vez mais às poupanças para fazer face a despesas. O Banco Central Europeu, de um modo algo leviano, afirmou publicamente que pretende aumentar a taxa de juro no próximo mês de Julho, fazendo com isso disparar a Euribor e como tal as taxas de juro dos créditos à habitação dos portugueses.Todos sem excepção sentem os efeitos desta crise internacional. Mas realmente todos mesmo. No entanto há alguns, que sentem mais que outros.
Primeiro os armadores empurrarram os pescadores para a greve, com piquetes e com cortes de estradas e violência à mistura. Agora temos a greve dos camionistas que afinal não é dos camionistas mas sim das transportadoras que dizem que não podem pagar aos seus empregados com a subida do combustível, obrigando desta forma os traballhadores a estarem parados. Inclusive há os que fecharam impedindo os seus motoristas de trabalharem.
As perguntas que se impõem fazer:
Quem marcou esta greve, os motoristas ou os patrões?
Será esta greve legal?
Pode um civil obrigar outro civil a parar na faixa de rodagem?
Podem civis estar na faixa de rodagem sem qualquer colete?
Podem usar meios violentos para obrigar outros motoristas a pararem?
E a liberdade de circulação relativamente aos camionistas que não querem participar no protesto?
Parece-me algo muito mal explicado algo muito selvagem. Esperemos pelos próximos capítulos.

08/06/2008

Será que o senhor Chávez tomou juízo?

“Creio que o momento das FARC acabou pelo que podem libertar todos os reféns que mantêm na montanha sem nada em troca. Seria um grande gesto humanitário”, acrescentou Chávez no seu programa dominical “Olá, Presidente”.

Se este senhor conseguir este propósito, então terá concretizado um feito digno de registo. E aí será muito dificil tirarem-no do poder.
São boas notícias sem sombra de dúvida.
Mas, tenho a sensação que alguns comunistas não vão gostar, pois seu revivalismo pela luta armada ainda está muito viva.

Ridículo

"Os sindicatos estão preocupados com o facto de os trabalhadores não sindicalizados beneficiarem do mesmo modo que os seus sócios dos direitos conquistados no âmbito da contratação colectiva. A UGT diz tratar-se de "um desincentivo à sindicalização" e quer seguir exemplo espanhol" in DN

À semelhança do que se passa em alguns países europeus, nomeadamente naqueles que existem executivos socialistas, a democracia de esquerda vem ao de de cima com a superação das chamadas liberdades individuais. O esmagamento do individuo perante as grandes organizações, perante grandes instituições, perante grandes sindicatos, é sem dúvida um triste exemplo. O príncipio é simples: é bem mais fácil dominar quatro ou cinco sindicatos do que dominar centenas de milhares de trabalhadores.
Os sindicalistas, defensores da liberdade, ao verem a possibilidade de angariar receitas para os seus cofres, fecham os olhos a tamanha ofensiva aos direitos individuais.
É nisto que se distingue a esquerda democrática defensora do bem geral, da chamada direita, defensora dos direitos do indíviduo, e que procura através da defesa do individuo chegar a esse bem geral.

O Referendo que nos foi prometido e depois retirado

03/06/2008

A Não Perder


Igreja de Santo António
Pinhal de Frades
7 de Junho 2008
às 21h00

Cantos Gregorianos

Escola Gregoriana de Maiorca
(Schola Gregoriana de Mallorca)

Igreja dos Pastorinhos


02/06/2008

Armadores e Pescadores

"Esta madrugada, pescadores da Quarteira fecharam o mercado a cadeado e chamaram a ASAE para inspeccionar o peixe que seria vendido hoje. Dois batalhões da GNR montaram um cordão de segurança depois de alguma agitação esta manhã entre a comunidade de pescadores da Quarteira e os comerciantes. No local chegaram a estar cerca de 800 pessoas." in Público


Fecha-se o mercado de forma ilegal.
Chama-se a ASAE e ... ela vem.
Mais... isto tudo com a segurança de dois batalhões da GNR.

E abrir o mercado à população e aos comerciantes?
E o principio da legalidade?
As leis não são para aplicar?


Daqui a minha admiração e vénia aos pescadores e armadores de Portugal... mas não a todos armadores.
Não aos armadores...
que não querem descer a sua margem de lucro nem para aumentar os pescadores;
nem para manter o emprego dos pescadores;
nem aos que querem os combustíveis mais baratos apenas e tão somente para manter a sua margem de lucro...
A esses não.

01/06/2008

Para pensar um pouco

Valorizar a literatura, a arte e os meios de comunicação, pede o Papa aos católicos.

Um domingo de engarrafamentos no Seixal

Este domingo pela manhã foi levada a efeito, com organização da CM do Seixal, a iniciativa do Agita Seixal. Uma actividade que visa levar a população a praticar mais alguma actividade física, ao ar livre. Para tal efeito decidiu a CMS fechar o trânsito na ponte da Fraternidade e parte da Estrada Nacional 378, nomeadamente a que liga a rotunda da Torre da Marinha ao Seixal.
Apesar de todas as boas intenções, tal evento deve consequências não muito positivas, houve o reverso da medalha. Para as pessoas que não podiam ou não quiseram participar em tal evento, e no entanto, quer por necessidade quer por lazer, necessitaram-se deslocar no concelho do Seixal de carro, nomeadamente entre as freguesias de Amora e Seixal, viram a sua mobilidade deveras comprometida. Com a ponte da Fraternidade fechada ao trânsito, ficou a nu a deficiência e fragilidade de todo o sistema rodoviário do concelho do Seixal, a falência completa do mesmo. Com engarrafamentos monumentais e horas de espera nas filas de trânsito. Num dia em que se esperava defender a actividade física, a vida saudável, provavelmente foram feitas mais emissões de CO2, e gases perigosos para a saúde de que num domingo normal.
Tudo isto resulta de um sistema rodoviário frágil, deficiente e sem capacidade de resposta a qualquer eventualidade. Mais, demonstra também que o Município do Seixal não tem equipamentos necessários para levar a cabo este tipo de iniciativas, necessitando, de fechar estradas principais, para levar a efeito tais eventos. É clara e notória a insuficiência do Município no campo de equipamentos necessários para levar a cabo tais eventos.
Conclusão, tivemos um domingo de engarrafamentos no Seixal