31/03/2008

Por Favor não venham agora defender a autoridade do professor na escola

Este é um desabafo que é dirigido a todos que acham que as suas atitudes não têm consequências


Às pessoas que :

Ao propor na Assembleia da República um determinado conjunto de propostas com sentido de agilizar e facilitar o “rompimento” de um laço de família como aquele que é estabelecido pelo casamento, que para alguns é muito mais do que um mero contrato;
Ao defender a união de facto, a equiparação da mesma ao acima referido casamento, ao defender que qualquer união deve ter tutela e direitos jurídicos, que assim as pessoas não têm nada que as possa prender; no fundo a defender uma forma de vida muito em voga na nossa sociedade que é só termos direitos e poucos deveres;
Ao despenalizar o consumo de droga, que conduziu a um aumento exponencial do mesmo, e com isso não dar indicações às gerações mais novas da nossa sociedade sobre aquilo que é bom e que é mau;
Ao defender, no fundo um “liberalismo”, do permitir todo e qualquer tipo comportamento, com menos regras possíveis;
Ao liberalizar, e branquear a morte de nascituros, retirando-lhes quaisquer direitos, retirando-lhes a possibilidade de viverem, branqueando comportamentos…
Ao defender o facilitismo…

A esses Por Favor não defendam agora a autoridade do professor na escola… pensem antes de agir, pensem que toda acção ... tem uma reação.

28/03/2008

Chelas - Barreiro



"O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) elege o eixo Chelas-Barreiro como melhor opção para a terceira travessia sobre o Tejo. A notícia é hoje avançada pelo "Jornal de Negócios", que cita uma conclusão preliminar do LNEC.
No entanto, o LNEC aponta problemas ambientais ligados à contaminação de terrenos em relação a esta opção Chelas-Barreiro. "
in Jornal de Negócios




Será que desta forma iremos finalmente ter uma despoluição dos solos contaminados no Barreiro e Seixal?


Será que pelo menos esta nova travessia do Rio Tejo servirá para melhorar a qualidade de vida?
A serra da Arrábida e as pedreiras?


A co-incineração na secil?


A celulose da Portucel em Setúbal que retira imensa qualidade de vida aos sadinos, em virtude dos cheiros nauseabundos que liberta?


Para quando ver que o futuro da região deLisboa está na margem sul e que aqui vivem cidadãos de pleno direito!




Será desta!!

Vale a pena dar uma vista de olhos


Será que já se esqueceram? 1989 Tiananmen Square Protests

Internet o Poder do Novo Milénio - Youtube Power

Neste dia de Primavera de 2008, podemos constatar força da internet e dos motores de divulgação de imagens e de vídeos. Um verdadeiro poder. Uma forma das minorias passarem a sua mensagem. Uma forma de contra-poder, em que a democracia consiste no poder de dar voz a quem não a tem, de mostrar aquilo que muitos querem esconder...
Só três exemplos:
- A situação na escola de Matosinhos;
- O governo de Israel a divulgar imagens de um ataque terrorista, e
- Um deputado holandês a praticamente insultar a religião islâmica incentivando ódios.

Como podemos aferir por estes exemplos, nem sempre a internet é usada pelos melhores propósitos. Mas, é cada vez mais uma realidade a ter em conta pelos governos de todos os países do mundo. Esperemos que esta nova realidade possa ser usada pelo bem e para o bem das pessoas.

Quais Direitos Humanos?


"O ministro da Presidência afirmou hoje ser intenção do Governo fazer-se representar na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, em Agosto, dizendo que o executivo deve estar sempre presente onde desfila a bandeira nacional. "
in Diário Digital

27/03/2008

Um Sábio Versículo

És tu que fazes planos sábios e obras magníficas. Tu vês tudo o que fazem os seres humanos, e dás a recompensa segundo o que merecem, segundo o seu comportamento. (Jeremias 32:19)

26/03/2008

Redução do IVA - Propaganda Governamental


Com uma pompa e circunstância o governo anunciou hoje que vai baixar o IVA, a partir de 1 de Julho, de 21% para 20%.

A meu ver uma medida completamente despropositada e sem sentido para o mediano consumidor final. Tal diferença de taxação vai significar um encaixar menor de receitas para o Estado e um embolsar desses valores por um punhado de empresários, e de comerciantes.

Não afirmo isto por dizer, mas baseado na experiência daquilo que foi a transição do Escudo para o Euro e mais recentemente da alteração realizada no que diz respeito ao Imposto autómovel. Quer num caso quer noutro, o prejudicado foi o consumidor final. Os beneficiados foram apenas os comerciantes e os intermediários.

Em vez de descer agora o IVA e manter em expectativa uma outra eventual descida, deveria desde logo desce-lo de modo que o consumidor final visse refllectido no preço de venda ao público verdadeiramente uma redução.

Esta é uma descida simbólica, sem impacto na carteira do consumidor final. O mais provável é que esta descida nunca venha a ser reflectida nos preços finais. Os ganhos desta medida vão ser todos absorvidos pelos intermediários e vendedores finais. O consumidor final, que somos todos nós, nada irá sentir.

Esta medida não é uma medidada económica-financeira, mas apenas uma medida desde já eleitoralista. Mas que, por outro lado, demonstra que foram pedidos excessivos sacrificios aos portugueses e que estes (a chamada classe média e média baixa) é que pagaram a crise... uma crise que ainda não terminou, mantendo-se o perigo de recessão, e que se pode agravar, como consequência da crise nos Estados Unidos.

Mais uma vez se demonstra que não existe uma politica governamental e que este governa "à vista".

O entendimento comunista dos Direitos Humanos

Comentário único: Os Direitos Humanos só merecem defesa quando isso interessa, aos comunistas e aos poderosos capitalistas (como os extremos se tocam)

25/03/2008

Fábrica da Mundet











Neste nosso bonito concelho, mas a meu ver tão mal dirigido, onde os investimentos camarários não tem um rumo que lhes proporcione uma ajustada retribuição para a população, não é de estranhar o que se passa com a antiga fábrica da Mundet. Mais um investimento ao abandono e de tal modo degradado que se encontra em perigo de cair (conforme imagens que se juntamcom a legenda: Perigo de derrocada no interior; Acesso interdito).


Mas, no entanto, é de louvar a colocação do sinal. Revela que pelo menos no executivo municipal há conhecimento da degradação que grassa na antiga fábrica da Mundet.




Mais uma vez no nosso concelho os projectos permanecem adiados e passam-se de mandatos para mandatos, de panfleto de propanganda eleitoral, para panfleto de eleições seguintes, mediante um esconder e escamotear de uma verdade que é o pântano que se encontra a gestão municipal. Hipoteca-se o futuro das finanças municipais, com estranhos acordos para a construção de Paços Municipais e de oficinas municipais. Tudo isto acumulando-se gastos, prejuízos e não se vendo qualquer resultado.



Sãos as eternas marinas adiadas...


É o Museu Cargaleiro...


É o Conservatório de Música...


É a alternativa à estrada nacional 10...


É a Quinta da Trindade também em ruína...


São os Moinhos de maré ao abandono...


As piscinas municipais de Paio Pires...


São as piscinas municipais de Arrentela... etc.




Graças a Deus, o tratamento de águas residuais saiu da competência deste municipio, senão também aí ainda estaríamos pior.




Em mais de trinta anos o pouco que aqui foi feito deveu-se essencialmente à iniciativa privada, e ao estado.








Mas, infelizmente, os munícipes deste bonito concelho são pessoas pouco exigentes, pois de contrário já há muito que teriam pelo menos experimentado a mudança...

...quem sabe acordam para as próximas eleições autárquicas.



É tempo de dizer chega...


É tempo de dizer basta...


É tempo de mudança!!

24/03/2008

Como Economizar

Primeiro os professores.
a seguir os militares,
depois os polícias,
sem esquecer os funcionários públicos,
nem os médicos,
os juízes e procuradores, e por fim os advogados.

A todos procuraram dividir, ostracizar, enxovalhar..tudo para economizar.

Fizeram uns voltarem-se contra os outros.
Dividir para reinar.
Para se manterem impávidos e serenos, perante a dor do próximo que é espezinhado.

Mas, "Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: o escravo não é maior que o senhor. Se perseguiram a mim, também hão-de perseguir a vós" (Jo 15, 20)

22/03/2008

Uma Santa Páscoa

(A deposição no túmulo, Caravaggio 1602/4)

O verdadeiro pastor é Aquele que conhece também o caminho que passa pelo vale da morte; Aquele que, mesmo na estrada da derradeira solidão, onde ninguém me pode acompanhar, caminha comigo servindo-me de guia ao atravessá-la: Ele mesmo percorreu esta estrada, desceu ao reino da morte, venceu-a e voltou para nos acompanhar a nós agora e nos dar a certeza de que, juntamente com Ele, encontramos uma passagem.
(Bento XVI - Spes Salvi)

Cristo ressuscitado é a vitória de Deus sobre a morte (L. Giussani).


Uma Santa Páscoa

13/03/2008

CARTA DO PAPA BENTO XVI - Vale a pena ler

Queridos fiéis de Roma! Pensei dirigir-me a vós com esta carta para vos falar de um problema que vós próprios sentis e sobre o qual as várias componentes da nossa Igreja se estão a comprometer: o problema da educação. Todos temos a preocupação pelo bem das pessoas que amamos, sobretudo das nossas crianças, adolescentes e jovens. De facto, sabemos que depende deles o futuro desta nossa cidade. Portanto, não podemos deixar de ser solícitos pela formação das novas gerações, pela sua capacidade de se orientar na vida e discernir o bem do mal, pela sua saúde não só física mas também moral. Mas educar nunca foi fácil, e hoje parece tornar-se sempre mais difícil. Sabem-no bem os pais, os professores, os sacerdotes e todos os que desempenham responsabilidades educativas directas. Fala-se por isso de uma grande "emergência educativa", confirmada pelos insucessos com os quais com muita frequência se confrontam os nossos esforços para formar pessoas sólidas, capazes de colaborar com os outros e dar um sentido à própria vida. É espontâneo, então, culpar as novas gerações, como se as crianças que nascem hoje fossem diversas das que nasciam no passado. Além disso, fala-se de uma "ruptura entre as gerações", que certamente existe e pesa, mas que é o efeito, e não a causa, da malograda transmissão de certezas e valores. Devemos portanto atribuir a culpa aos adultos de hoje, que talvez já não sejam capazes de educar? É forte certamente, quer entre os pais quer entre os professores e em geral entre os educadores, a tentação a renunciar, e ainda antes o risco de não compreender nem sequer qual seja o seu papel, ou melhor a missão que lhes foi confiada. Na realidade, estão em questão não só as responsabilidades pessoais dos adultos ou dos jovens, que são reais e não devem ser escondidas, mas também uma atmosfera difusa, uma mentalidade e uma forma de cultura que fazem duvidar do valor da pessoa humana, do próprio significado da verdade e do bem, em síntese, da bondade da vida. Então, torna-se difícil transmitir de uma geração para a outra algo de válido e de certo, regras de comportamento, objectivos credíveis com base nos quais construir a própria vida. Queridos irmãos e irmãs de Roma, a este ponto gostaria de vos dizer uma palavra muito simples: não temais! Todas estas dificuldades, de facto, não são insuperáveis. São antes, por assim dizer, a outra face da moeda daquele dom grande e precioso que é a nossa liberdade, com a responsabilidade que justamente a acompanha. Contrariamente a quanto acontece no campo técnico ou económico, onde os progressos de hoje se podem somar aos do passado, no âmbito da formação e do crescimento moral das pessoas não existe uma semelhante possibilidade de acumulação, porque a liberdade do homem é sempre nova e portanto cada pessoa e cada geração deve tomar de novo, e directamente, as suas decisões. Também os maiores valores do passado não podem simplesmente ser herdados, devem ser feitos nossos e renovados através de uma, muitas vezes difícil, escolha pessoal. Mas quando as bases são abaladas e faltam as certezas fundamentais, a necessidade daqueles valores volta a fazer-se sentir de modo urgente: assim, em concreto, aumenta hoje o pedido de uma educação que o seja verdadeiramente. Pedem-na os pais, preocupados e muitas vezes angustiados com o futuro dos próprios filhos; pedem-na muitos professores, que vivem a triste experiência da degradação das suas escolas; pede-a a sociedade no seu conjunto, que vê postas em dúvida as próprias bases da convivência; pedem-na no seu íntimo os próprios jovens, que não querem ser deixados sozinhos perante os desafios da vida. Mas cada verdadeiro educador sabe que para educar deve doar algo de si mesmo e que só assim pode ajudar os seus alunos a superar egoísmos e a tornar-se por sua vez capazes de amor autêntico. Há já numa criança um grande desejo de saber e de compreender, que se manifesta nas suas contínuas perguntas e pedidos de explicações. A educação seria, portanto, muito pobre se se limitasse a dar noções e informações, e deixasse de lado a grande pergunta em relação à verdade, sobretudo àquela verdade que pode servir de orientação na vida. Também o sofrimento faz parte da verdade da nossa vida. Por isso, procurando proteger os mais jovens de qualquer dificuldade e experiência do sofrimento, arriscamos a fazer crescer, apesar das nossas boas intenções, pessoas frágeis e pouco generosas: a capacidade de amar corresponde de facto à capacidade de sofrer, e de sofrer juntos. Chegamos assim, queridos amigos de Roma, talvez ao ponto mais delicado da obra educativa: encontrar um justo equilíbrio entre a liberdade e a disciplina. Sem regras de comportamento e de vida, feitas valer dia após dia também nas pequenas coisas, não se forma o carácter e não se está preparado para enfrentar as provas que não faltarão no futuro. Mas a relação educativa é antes de tudo o encontro de duas liberdades e a educação com sucesso é formação para o recto uso da liberdade. Mas à medida que a criança cresce, torna-se um adolescente e depois um jovem; portanto devemos aceitar o risco da liberdade, permanecendo sempre atentos a ajudá-lo a corrigir ideias e opções erradas. O que nunca devemos fazer é favorecê-lo nos erros, fingir que não os vemos, ou pior partilhá-los, como se fossem as novas fronteiras do progresso humano. Portanto, a educação nunca pode prescindir daquela respeitabilidade que torna credível a prática da autoridade. De facto, ela é fruto de experiência e competência, mas adquire-se sobretudo com a coerência da própria vida e com o comprometimento pessoal, expressão do amor verdadeiro. Portanto, o educador é uma testemunha da verdade e do bem: sem dúvida, também ele é frágil e pode falhar, mas procurará sempre de novo pôr-se em sintonia com a sua missão. Caríssimos irmãos de Roma, destas simples considerações sobressai como é decisivo na educação o sentido de responsabilidade: responsabilidade do educador, certamente, mas também, e na medida em que cresce com a idade, responsabilidade do filho, do aluno, do jovem que entra no mundo do trabalho. É responsável quem sabe responder a si mesmo e aos outros. Além disso, quem crê procura responder a Deus que o amou primeiro. A responsabilidade é em primeiro lugar pessoal, mas existe também uma responsabilidade que partilhamos juntos, como cidadãos de uma mesma cidade e de uma nação, como membros da família humana e, se somos crentes, como filhos de um único Deus e membros da Igreja. De facto as ideias, os estilos de vida, as leis, as orientações gerais da sociedade em que vivemos, e a imagem que ela dá de si mesma através dos meios de comunicação, exercem uma grande influência sobre a formação das novas gerações, para o bem mas muitas vezes também para o mal. Contudo a sociedade não é uma abstracção; no final somos nós próprios, todos juntos, com as orientações, as regras e os representantes que elegemos, mesmo sendo diversos os papéis e as responsabilidades de cada um. Portanto, há necessidade da contribuição de cada um de nós, de cada pessoa, família ou grupo social, para que a sociedade, começando pela nossa cidade de Roma, se torne um ambiente mais favorável à educação. Por fim, gostaria de vos propor um pensamento que desenvolvi na recente Carta Encíclica Spe salvi sobre a esperança cristã: a alma da educação, como de toda a vida, só pode ser uma esperança certa. Hoje a nossa esperança está insidiada de muitas partes e corremos o risco de nos tornarmos, também nós, como os antigos pagãos, homens "sem esperança e sem Deus neste mundo" como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos de Éfeso (Ef 2, 12). Precisamente daqui nasce a dificuldade talvez mais profunda para uma verdadeira obra educativa: na raiz da crise da educação está de facto uma crise de confiança na vida. Não posso terminar esta carta sem um caloroso convite a ter Deus como nossa esperança. Só Ele é a esperança que resiste a todas as desilusões; só o seu amor não pode ser destruído pela morte; só a sua justiça e a sua misericórdia podem sanear as injustiças e recompensar os sofrimentos suportados. A esperança que se dirige a Deus nunca é esperança só para mim, é sempre também esperança para os outros: não nos isola, mas torna-nos solidários no bem, estimula-nos a educar-nos reciprocamente para a verdade e para o amor. Saúdo-vos com afecto e garanto-vos uma especial recordação na oração, enquanto envio a todos a minha Bênção. Vaticano, 21 de Janeiro de 2008.
BENEDICTUS PP. XVI

O Socialismo que temos ou será Liberalismo??


Segundo notícia do jornal "Diário Digital (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=323126) foi implementada mais uma grande reforma em Portugal, impelida pela enorme vontade de modernização do nosso primeiro.

Só o nome dado é algo de tremendo mau gosto: "Divórcio na Hora".

Através desta "grande inovação", um casal pode conseguir requerer e obter o divórcio numa questão de quinze vinte minutos.

É sem dúvida uma grande simplificação. Fica muito mais fácil divorciar-se do que casar-se.

Para este governo socialista os valores como a família são extremamante relativos.

É desprestigiar um instituto como o casamento.

Triste num paìs em que cada vez menos casamentos existem, e cada vez mais divórcios e com uma natalidade em descrescendo.

Que obsessão este governo tem contra os valores da família?

Espero que desta vez os responsáveis pela Igreja Católica não se deixem ficar calados. É tempo de dizer chega.

Não será necessário um período de reflexão entre os conjugês? Uma discussão, uma chatice que dura uma semana, um dia mais dificil e o sempre acesso fácil ao divórcio.

Quo Vadis Portugal?

12/03/2008

11/03/2008

Para reflectir...

Nós só nascemos ontem e nada sabemos ainda; a nossa vida é uma pequena sombra sobre a terra. (Job 8:9)

Professores mais decisivos para o futuro do País do que políticos - D. José Policarpo

Educação: Professores mais decisivos para o futuro do País do que políticos - D. José Policarpo
Lisboa, 11 Mar (Lusa) - O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, considerou hoje que os professores são mais decisivos para o futuro do País do que os políticos e financeiros, o que mereceu elogios do PSD.
21:45 Terça-feira, 11 de Mar de 2008/ Expresso



"Os professores e educadores são um grupo decisivo para o futuro do País, mais decisivo do que os políticos, técnicos e financeiros", sustentou D. José Policarpo, em declarações à Rádio Renascença, à margem do lançamento das Obras Escolhidas de D. António Ribeiro, em Lisboa.
Instado pela Agência Lusa a comentar estas afirmações, Pedro Duarte, deputado do PSD, referiu que as mesmas "vão ao encontro da valorização e dignificação da função do professor".
"São palavras que o Governo, que tem criticado os professores, deveria ouvir com atenção", frisou, lembrando que "o futuro do País passa pela requalificação dos recursos humanos" e que os seus "principais protagonistas são os professores".
O PCP e o Bloco de Esquerda optaram por não comentar as declarações. Do PS e do CDS-PP não foi possível, até ao momento, obter uma reacção.
D. José Policarpo apelou ainda à "calma, "à reflexão mais profunda" e a que haja "muita compreensão" perante "as dificuldades sentidas" pelos docentes, que "se dedicam à tarefa fundamental, inventiva e árdua que é educar".
ER.
Lusa/

10/03/2008

Uma imagem vale por mil palavras











Totalitarismo

"[O Governo tem de ] manter a avaliação e pôr fim ao diálogo como os sindicatos. Custe o que custar. Mesmo a maioria absoluta."
António Ribeiro Ferreira, "Correio da Manhã", 10 de Março de 2008


Lembrem-se em 2009

06/03/2008

Só uma pequena frase para reflectir

"A primeira fase do saber, é amar os nossos professores"
(Erasmo de Roterdão)

03/03/2008

Curiosidade Pascal

Foi-me enviado por um amigo e gostei como tal decidi partilhar.

A Páscoa é sempre o primeiro Domingo depois da primeira lua cheia depois do equinócio de Primavera (20 de Março). Esta datação da Páscoa baseia-se no calendário lunar que o povo hebreu usava para identificar a Páscoa judaica, razão pela qual a Páscoa é uma festa móvel no calendário romano.
Este ano a Páscoa acontece mais cedo do que qualquer um de nós irá ver alguma vez na sua vida! E só os mais velhos da nossa população viram alguma vez uma Páscoa tão temporã (mais velhos do que 95 anos!).
1) A próxima vez que a Páscoa vai ser tão cedo como este ano (23 de Março) será no ano 2228 (daqui a 220 anos). A última vez que a Páscoa foi assim cedo foi em 1913.
2) Na próxima vez que a Páscoa for um dia mais cedo, 22 de Março, será no ano 2285 (daqui a 277 anos). A última vez que foi em 22 de Março foi em 1818. Por isso, ninguém que esteja vivo hoje, viu ou irá ver uma Páscoa mais cedo do que a deste ano.

Crónica de Vasco Pulido Valente

Achei muito acertada esta crónica do Vasco Pulido Valente e claramente actual.


A avaliação dos professores02.03.2008, Vasco Pulido Valente

Como se pode avaliar professores, quando o Estado sistematicamente os "deseducou" durante 30 anos? Como se pode avaliar professores, quando o ethos do "sistema de ensino" foi durante 30 anos conservar e fazer progredir na escola qualquer aluno que lá entrasse? Como se pode avaliar professores, se a ortodoxia pedagógica durante 30 anos lhes tirou pouco a pouco a mais leve sombra de autoridade e prestígio? Como se pode avaliar professores, se a disciplina e a hierarquia se dissolveram? Como se pode avaliar professores, se ninguém se entende sobre o que devem ser os curricula e os programas? Como se pode avaliar professores se a própria sociedade não tem um modelo do "homem" ou da "mulher" que se deve "formar" ou "instruir"?Sobretudo, como se pode avaliar professores, se o "bom professor" muda necessariamente em cada época e cada cultura? O ensino de Eton ou de Harrow (grego, latim, desporto e obediência) chegou para fundar o Império Britânico e para governar a Inglaterra e o mundo. Em França, o ensino público, universal e obrigatório (grego, latim e o culto patriótico da língua, da literatura e da história) chegou para unificar, republicanizar e secularizar o país. Mas quem é, ao certo, essa criatura democrática, "aberta", tolerante, saudável, "qualificada", competitiva e sexualmente livre que se pretende (ou não se pretende?) agora produzir? E precisamente de que maneira se consegue produzir esse monstro? Por que método? Com que meios? Para que fins? A isso o Estado não responde.O exercício que em Portugal por estúpida ironia se chama "reformas do ensino" leva sempre ao mesmo resultado: à progressão geométrica da perplexidade e da ignorância. E não custa compreender porquê. Desde os primeiros dias do regime (de facto, desde o "marcelismo") que o Estado proclamou e garantiu uma patente falsidade: que a "educação" era a base e o motor do desenvolvimento e da igualdade (ou, se quiserem, da promoção social). Não é. Como se provou pelo interminável desastre que veio a seguir. Mas nem essa melancólica realidade demoveu cada novo governo de mexer e remexer no "sistema", sem uma ideia clara ou um propósito fixo, imitando isto ou imitando aquilo, como se "aperfeiçoar" a mentira a tornasse verdade. Basta olhar para o "esquema" da avaliação de professores para perceber em que extremos de arbítrio, de injustiça e de intriga irá inevitavelmente acabar, se por pura loucura o aprovarem. Mas loucura não falta.