Um Post, dois Temas: "Trabalho precário na CM do Seixal?" e "PSD/Seixal"

Alguns "posts" atrás, referi uma questão que gostaria de ver respondida pelo executivo camarário sobre recibos verdes e sobre trabalho precário. Não obtive qualquer resposta, excepto da senhora presidente da CPS/PSD Seixal, em que menciona que o assunto seria bem mais delicado e profundo do que a forma que o apresentei e que mais tarde o mesmo iria ser tratado. Eu sei disso. Tenho consciência disso. E como tal, e tratando-se de um assunto de matéria laboral, que mexe com dinheiros públicos, não pode ser encarado de forma superficial. Acredito que sim. Mas, também não pode ser por muito mais tempo adiada a sua discussão pública.

Neste blog, ao contrário de outros, foi chamada a atenção para a situação económica da CM do Seixal, quando este tema ainda não era assunto de discussão nos órgãos municipais. Foi igualmente chamada a atenção para certas opções em matéria de ajustes directos, que só muito mais tarde seriam trazidos a público e questionados em reunião de câmara municipal.
Não devemos, nem podemos, deixar de questionar a maioria comunista, de todas as formas possíveis, sobre certo tipo de politicas e opções que vão sendo tidas pelo executivo camarário. Eles não respondem... mas os autarcas, pelo menos os do PSD, devem continuar a questionar e eventualmente a denunciar a falta de respostas da CM do Seixal às questões colocadas pela oposição. Não nos podemos calar. Seja na Internet, na comunicação social, nos órgãos autárquicos, seja na rua junto das populações.


Por outro lado, e perdoem-me os demais leitores, vou-me dirigir nesta parte deste pequeno texto, em particular aos militantes social-democratas do concelho do Seixal.
Mais uma vez, apelo a uma abertura do PSD/Seixal à sociedade local, por todos os meios possíveis. Escrever artigos de opinião num jornal local, ou blog, não é suficiente. Deixamos passar uma oportunidade. Aliás, muitas oportunidades. A petição para uma auditoria seria uma forma.

Estamos, há mais de trinta anos, a trabalhar no PSD/Seixal de uma forma muito fechada, muitas vezes em torno de um único órgão, que é a Comissão Politica de Secção. E aqui faço "mea culpa" na responsabilidade que me cabe. Não faz sentido que, cerca de dois terços de uma comissão politica ocupem os lugares cimeiros das listas autárquicas. Não existe nenhuma obrigatoriedade em que o presidente da CPS seja o candidato autárquico. Não é assim que iremos cativar a população. Foi nestes precisos termos que obtivemos uma derrota contundente nas últimas eleições autárquicas.
Não podemos continuar a repetir os mesmos erros. Temos de inovar. Temos de abrir o PSD/Seixal à população. Retirar os rótulos que o PCP local tanto gosta de colocar ao PSD local. Deixarmo-nos de "elitismos". Mostrar a nossa capacidade de trabalho. Mostrar aos eleitores que estamos presentes. Mostrar aos trabalhadores autárquicos que os seus postos de trabalho não estão em perigo, mas que pelo contrário, os seus direitos serão respeitados de forma muito mais rigorosa... e que terão direito a manifestar a sua opinião.

Temos muito trabalho pela frente.