Neste mês de Maio de 2008, o Partido Social Democrata enfrenta talvez a pior crise desde a sua fundação em Portugal. Estamos num ponto crítico para o Partido Social Democrata.
Vamos entrar num processo eleitoral para a Comissão Política Nacional, que se pode revelar decisivo para o futuro do partido. Quando me refiro a tal processo como sendo decisivo é Ipsis Verbis o significado que lhe pretendo dar. O verdadeiro sentido literal. Pois, consoante o resultado desta eleição interna no PSD, consoante o eventual candidato que o PSD apresentar às eleições legislativa de 2009, assim se escreverá o futuro deste nosso partido, o futuro de Portugal.
Entrando no campo hipotético, como tal extremamente subjectivo, se por um acaso do destino e vontade dos cidadãos eleitores portugueses, o resultado do PSD nas próximas eleições legislativas em 2009 for abaixo do mínimo esperável, ou por outras palavras, se o PS se mantiver no governo com uma maioria confortável (não necessitando do PSD para estabelecer maiorias absolutas) ou absoluta, o próprio PSD irá enfrentar uma divisão de tal intensidade e profundidade, que poderá levar ao esvaziamento e à extinção do mesmo como social-democracia em Portugal.
Na minha modesta opinião penso que nem todos os social-democratas se aperceberam da gravidade da situação.
Não pretendendo ser o arauto da desgraça. Apenas um grito de alerta de modo a acordar os mais distraídos.
As bases do partido devem exercer o seu sentido de voto com responsabilidade e conhecimento de quem sabe que está a decidir o futuro do partido e o futuro de Portugal. Não é o momento para virar costas ao PSD. Estamos numa fase decisiva e como tal, como militante estarei disponível para defender os interesses da social-democracia no nosso PSD.
Por um PSD forte, para um Portugal melhor.
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