«Além da produção própria, os políticos sentem a pressão para uma efectiva "agenda moralizadora" através das variadas petições que têm chegado à Assembleia. E aqui, há exemplos vários. Um deles circula actualmente na Internet, exigindo precisamente o fim de acumulação de pensões, contando já com a assinatura de três mil pessoas. Foi colocada online no passado dia 10 de Maio, data em que o Presidente da República recebeu "vários ex-ministros das Finanças, beneficiados pelo sistema"(...) Outra das petições que já chegou à Assembleia da República é a favor da redução do número de deputados na Assembleia da República de 230 para 180 e poderá ser debatida brevemente - pese embora tendo chumbo garantido (do PS, PCP, Bloco e CDS).» in DN
Situação 2
«A palavra de ordem no Governo e no PS é "abertura". Porém, conjugada com vários "mas" no que toca à proposta do PSD de limitar o montante e acumulação de pensões atribuídas pelo Estado. O secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, disse ontem que "quando passarmos de uma fase de anúncios a uma proposta de lei concreta do PSD, avaliaremos essa proposta, sendo certo que nos preocupa, e tem de ser salvaguardada, a situação de pensões que decorrem de descontos efectivos dos cidadãos (...) O deputado do PS, Strecht Ribeiro, mostrou reservas em relação à possibilidade de retroactividade de uma lei deste género, ou seja de vir a ser aplicada a pessoas que já têm duplicação de reformas públicas acima do montante estipulado pelo PSD.» in DN
Situação 3
«O Presidente da República reconheceu hoje, na sessão solene do 10 de Junho, que o país vive uma “situação insustentável” e apelou à coesão e à repartição dos sacrifícios “de forma equitativa e justa”.
O líder do BE, Francisco Louçã, acusou hoje o Presidente da República de fazer um discurso “socialmente arrogante”, referindo-se às declarações de Cavaco Silva no âmbito do 10 de Junho..."
"O secretário geral do PCP classificou hoje como “de circunstância” o discurso proferido pelo Presidente da República, lamentando que Cavaco Silva tenha “esquecido” a defesa da soberania nacional." » in DN
Situação 4
"Luís Gonçalves da Silva, membro do Conselho Regulador da ERC, achou “abusivo” que a decisão de arquivamento deste processo fosse anunciada como tendo sido tomada por unanimidade, já que não participou na reunião, nem tão pouco concorda com a decisão." (Quem quer vai, quem não quer manda)
Um caso à parte:
"No encontro, realizado na Quinta do Conde, Sesimbra, as comissões de utentes e a população manifestaram-se contra o encerramento das urgências pediátricas, a demora na construção do Hospital do Seixal/Sesimbra e a interrupção dos trabalhos de construção da extensão de saúde da Quinta do Conde.(...)Vamos ao Ministério da Saúde em breve para exigir aquilo a que temos direito”, disse Vítor Antunes, presidente da junta de freguesia da Quinta do Conde, referindo que ainda não existe uma data marcada para a acção."
Um protesto que se impõe contra um economicismo desumano.
Mas,só um apontamento: o PSD como força partidária deste distrito de Setúbal não pode continuar a deixar que estes movimentos sejam essencialmente constituídos e comandados pelo PCP; deve e tem o imperativo de se fazer representar junto destas comissões e movimentos.
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