A Comissão Permanente da Caritas Portuguesa alertou hoje em comunicado as autoridades para prepararem programas de apoio a carenciados tendo em conta a crise alimentar mundial que, prevêem, irá causar danos graves no país.
De acordo com a Caritas Portuguesa, em Portugal gasta-se uma «fatia enorme de recursos» a «pagar quase dois terços do que consome, designadamente produtos alimentares» pelo que o país está «na linha da frente» daqueles que mais sofrem «com a elevação dos preços internacionais e a escassez dos bens de primeira necessidade no mercado».
«O espectro da fome paira assim sobre a cabeça dos mais necessitados, incluindo de muitos portugueses», com «muita gente a viver abaixo do limiar de pobreza e com esquemas de apoio social muito deficientes», considera a Caritas.
Para tentar «minorar o impacto nefasto desta crise alimentar» a nível mundial, a Comissão Permanente da Caritas Portuguesa reclama aos Governos para que deixem de «apoiar a produção de produtos energéticos a partir de produtos agrícolas» [biocombustíveis] mas também que criem «pacotes especiais» de leis que prevejam o «apoio social para atender aos casos mais prementes».
«O espectro da fome paira assim sobre a cabeça dos mais necessitados, incluindo de muitos portugueses», com «muita gente a viver abaixo do limiar de pobreza e com esquemas de apoio social muito deficientes», considera a Caritas.
Para tentar «minorar o impacto nefasto desta crise alimentar» a nível mundial, a Comissão Permanente da Caritas Portuguesa reclama aos Governos para que deixem de «apoiar a produção de produtos energéticos a partir de produtos agrícolas» [biocombustíveis] mas também que criem «pacotes especiais» de leis que prevejam o «apoio social para atender aos casos mais prementes».
Numa nota denominada, «os preços do petróleo, a escassez de bens de primeira necessidade e a fome em Portugal e no Mundo» a instituição que representa a pastoral social dos leigos na Igreja aponta o custo do petróleo e a aposta nos biocombustíveis como os factores principais para esta crise alimentar que se avizinha.
Por um lado, a «subida em flecha dos preços do barril petróleo» provocaram uma escalada do custo da «produção de bens manufacturados» mas também da própria produção agrícola devido ao transporte e ao trabalho dos «tractores e outras alfaias agrícolas».
Por um lado, a «subida em flecha dos preços do barril petróleo» provocaram uma escalada do custo da «produção de bens manufacturados» mas também da própria produção agrícola devido ao transporte e ao trabalho dos «tractores e outras alfaias agrícolas».
Diário Digital / Lusa
04-05-2008 16:35:00
04-05-2008 16:35:00
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