29/12/2009

A Comunicação Social que Temos...

Alguns apontamentos ao chamado quarto poder, o poder da comunicação social, nomeadamente quando este poder esquece rapidamente alguns assuntos, ou é deliberadamente parcial, mas sem antes ter feito qualquer declaração de intenções.

Algumas chamadas de atenção de outros bloguistas:


O Andarilho: A RTP que nos envergonha

"Ligo a TV e deparo-me com uma reportagem laudatória ao regime de Angola na mui nobre e oficiosa RTP , a propósito da inauguração de um estádio de futebol .Sobre o adiamento sucessivo das eleições presidenciais ou de como a "Empreendedora " Isabel dos Santos arranjou Ma$$a para comprar metade de Portugal , nem uma palavra do correspondente da RTP em Angola , o Paulo Catarro do Futebol.É a RTP de todos nós ..que nos envergonha."


31 da Armada: arqueologia

"José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes vão hoje ser ouvidos pela ERC sobre as alegadas pressões do governo à TVI. Estas audições podem influenciar fortemente o resultado das eleições legislativas de 2013."


Portugal dos Pequeninos: OFENSIVAS

"Mário Crespo: «A Igreja lançou mais uma ofensiva contra o casamento entre homossexuais...». O jornal até estava a correr bem, para quê esta bojarda? O Mário também pertence ao vasto clube de crédulos que esperam ver um dia o Papa a lançar preservativos coloridos das janelas do Vaticano? Ou a Igreja a renegar dois mil anos de história? A haver "ofensivas", diga lá, Mário, de onde é que elas brotam? De onde?"


Pequenas críticas, pequenos reparos a conteúdos algo tendenciosos e parciais, seja propositadamente, seja por ignorância.

Exemplo acabado é o título da notícia sobre a negociação entre ME e os professores do jornal Público, claramente tendenciosa: Professores querem mais cedências para aceitar acordo .

Tentam passar a imagem dos professores como querendo sempre mais privilégios.
Não se trata disso. Não se trata apenas de quotas.
Trata-se tão só de lutarem para não serem espoliados de anos de serviço (e não me refiro aos anos de congelamento). Anos que trabalharam e não lhes contam em nada para progressão.
Existem dezenas de milhares de docentes com vários anos de serviço, já no quadro, mas não contabilizados, que sucedeu com a alteração do ECD e a criação da divisão de carreiras e para além do que estiveram congelados.

"É pelo exposto que, e em alternativa à proposta apresentada pelo Ministério da Educação, a FNE propõe que o princípio a observar para a transição para a nova carreira que vier a ser estabelecida seja feita para o escalão correspondente à totalidade do tempo de serviço prestado e classificado com menção que permita a sua contabilização." FNE

Será assim tão injusto?

Não haverá dinheiro bem mais mal gasto?

Não haverá dinheiro completamente desperdiçado?



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