D. Gilberto Canavarro Reis tem acompanhado com “preocupação” os últimos acontecimentos do Bairro da Bela Vista, na sua diocese de Setúbal. Uma preocupação que se estende a todas as pessoas do bairro, “a sua maioria, pessoas muito boas que sofrem com a instabilidade e com o medo” e ao grupo de “jovens que está a causar a violência”.
As autoridades estão a dialogar com as associações de moradores e instituições que trabalham “ao serviço da comunidade” para “encontrar pistas de serenidade e ultrapassar a tensão”, garante o bispo diocesano à Agência ECCLESIA.
D. Gilberto considera que as situações não se resolvem apenas com a segurança, mas “com o diálogo, a boa vontade e prudência”. “Ninguém tem soluções mágicas, mas há que garantir a segurança das pessoas”.
O Bispo de Setúbal está a acompanhar de perto a situação de tensão que o bairro da Bela Vista regista desde a passada Quinta-feira, dia 7, quando um grupo de jovens se concentrou junto à esquadra da PSP da Bela Vista, alegadamente para homenagear o amigo morto na semana passada durante uma perseguição policial, após um assalto a uma caixa multibanco no Hospital Particular do Algarve.
Desde então, têm-se vivido momentos de tensão na Bela Vista, uma zona de bairros sociais, com incidentes e disparos contra a esquadra da polícia, tiros para o ar, rebentamento de petardos e cinco viaturas incendiadas nas últimas duas noites.
O bispo rejeita estigmatizações. “Não gosto que digam mal do bairro, porque é igual a tantos outros”, afirma. “Existem problemas em muitos locais, mas não são mediáticos”. Os habitantes, as instituições que ali trabalham e as autoridades “devem encontrar a serenidade para ultrapassar esta crise” criada por “um pequeno grupo que para ser visível, criou distúrbios”.
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Hegemonia
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[image: 9c3bf130-88a9-11f0-aa06-3df3b9ae7236.png.webp](créditos: BBC/Reuters
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