12/01/2008

Fazer as Contas


Afinal a previsão de inflação que serviu de base às negociações do Governo com os sindicatos da função pública estava errada, porquanto que o valor de 2,1% é inferior à melhor perspectiva de 2,3% de inflação para o ano de 2008.

Vamos ter assim novamente, a perda de poder de compra por parte dos trabalhadores da função pública, que na melhor das hipóteses se vai cifrar em 0,2%.

Se juntarmos a isto, o facto de neste ano a função pública começar a descontar 1% do seu vencimento para um Fundo de Desemprego (atente-se que os trabalhadores da função pública nunca tiveram direito a subsídio de desemprego, nomeadamente os contratados que assim estiveram dezenas de anos vinculados ao estado e de repente foram para a rua), vamos ter que a função pública vai perder em poder de compra pelo menos 1,2% em relação ao ano passado, onde já tinha perdido mais.

Os funcionários públicos continuam a ser os pobres coitados do nosso país.
Para camuflar tudo isto, e em príncipio, a retenção na fonte será menor, como será também depois necessáriamente menor o que se teria de receber.

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