13/02/2009

Carga fiscal sobe de novo em 2010 - Pós-eleições

O que nos espera depois das eleições!!

Finanças: Impostos indirectos aumentam em 2010 e directos em 2011


O Governo prometeu à Comissão Europeia aumentar os impostos em 2010 e 2011. A decomposição da receita fiscal, prevista no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovado no final de Janeiro no Parlamento e já entregue em Bruxelas, deixa claro que os impostos directos e indirectos vão aumentar nos próximos dois anos. Depois do alívio aplicado em 2009, a carga fiscal aumentará 0,3 pontos percentuais nos próximos dois anos. E, caso o PIB seja próximo dos 160 mil milhões de euros por ano, os portugueses pagarão mais 320 milhões de euros em impostos, em 2010.
As perspectivas orçamentais para as administrações públicas até 2011, previstas no PEC, mostram que os impostos directos, como o IRS e o IRC, descem de 9,8 por cento do PIB, em 2009, para 9,6 por cento, em 2010, mas sobem para 9,7 por cento do PIB no ano seguinte, quando o Governo prevê um crescimento económico de 1,3 por cento. Já os impostos indirectos, como o IVA e o ISP, terão uma evolução contrária: em 2010, apesar do impacto da crise económico-financeira estar longe do fim, aumentam para 15 por cento do PIB, contra 14,8 por cento em 2009, e, no ano seguinte, mantêm o mesmo peso no PIB.
Com este aumento dos impostos, a carga fiscal, que em 2007 era de 36,5 por cento do PIB, aumentará de 35 por cento do PIB, em 2009, para 35,2 por cento, no próximo ano, e 35,3 por cento, em 2011. De 2007 a 2011, a carga fiscal terá o valor mais baixo em 2009, ano em que ocorrem três actos eleitorais. in CORREIO DA MANHÃ

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