Não tenho por uso ver o programa "Prós e Contras". Aliás, digo melhor, já não tenho por uso ver o programa "Prós e Contras". Mas hoje vi um pouquinho. Não é que o tema me importe muito. Como diz o outro: "É para o lado que durmo melhor".
No fundo, considero esta questão como uma operação de dissimulação, como um "fait-divers", que o PS usa para conseguir ir buscar votos e apoio a um determinado lobby.
Bom, mas embora não o fazendo há muito tempo, resolvi mudar de canal e dei uma espreitadela. Tão cedo não o voltarei a fazer. O que eu quero dizer com tudo isto é que a imparcialidade da senhora que apresenta o programa é, na minha opinião, e usando o tão proclamado direito de expressão, algo que deixa muito a desejar. O que não é novidade. A senhora apresentadora, parece ter brio em tentar fazer pender os pratos do debate sempre para um lado. Não consegue ser neutra. Sempre que a parte que não agrada à sua perseguição por mudanças sociais, tende a interromper e a colocar questões de modo a cortar o raciocínio aos participantes. Isto para não falar das palmas, que parece que só importam quando uma parte aplaude. E como jornalista, e tendo em conta aquilo que se quer do jornalismo, não consegue ser profissional.
Aliás, todos nós sabemos o papel que este programa tem tido na reabilitação dos ministros mais apupados deste governo, vide o exemplo da disputa entre professores e o a ministra da educação.
Para o PSD, único partido com força suficiente (pelo menos em termos potenciais) para fazer face ao PS, fica o aviso à navegação. Necessário muita atenção, como são geridos os dinheiros públicos em empresas como a RTP e com que finalidades são feitos certos tipos de programas. A colagem é por demais evidente.
Afinal, o quarto poder é o poder do século XXI.
DELITO há dez anos
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*Adolfo Mesquita Nunes:* «Há muito para gostar em Chico Buarque, das letras
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Há 4 horas
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