O Prémio Sakharov foi mais uma vez (bem) atribuído pelo Parlamento Europeu, a um corajoso dissidente do regime cubano.
Mais uma prova de que ainda há muito por fazer nesse país pela democracia, bem como pelos direitos humanos, e que necessariamente tem de passar por eleições livres e democratas, coisa que hoje não acontece, assistindo-se actualmente a uma sucessão familiar (entre irmãos) no poder de um país do século XXI.
No entanto, para debater este e outros assuntos, podemos sempre aparecer no Encontro que se irá realizar amanhã no Seixa - Paivas:
"BLOQUEIO A CUBA
Para se compreender melhor este assunto realiza-se amanhã, sexta-feira, dia 22 de Outubro pelas 21 horas, um Encontro no Centro Cultural e Desportivo das Paivas, promovido pela Associação Portuguesa José Marti, contando com a presença do Senhor Embaixador de Cuba, sendo a participação aberta a toda a população que deseje conhecer melhor as dificuldades impostas a Cuba por um bloqueio injusto, cruel e criminoso" (retirado da caixa de comentários).
Notícia do Jornal Público:
« O Parlamento Europeu atribuiu esta quinta-feira o Prémio Sakharov a Guillermo Fariñas, o dissidente cubano que esteve em greve de fome pela libertação de presos políticos no seu país (...) O psicólogo e jornalista opositor ao regime de Cuba que este Verão cumpriu 135 dias de greve de fome em protesto contra a morte do dissidente Orlando Zapata após mais de 80 dias em greve de fome, em Fevereiro, conseguiu mais votos do que os outros candidatos ao prémio atribuído pela liberdade de consciência, entre os quais se encontrava a activista do Sara Ocidental Aminatu Haidar, expulsa de Marrocos e que esteve também em greve de fome, na ilha canária de Lanzarote (...)O prémio, que homenageia o dissidente soviético Andrei Sakharov, foi assim atribuído pela terceira vez em menos de dez anos a uma figura ou organização anti-castrista – depois do dirigente do Movimento Cristão de Libertação Oswaldo Paya Sardiñas, em 2002, e das Damas de Branco, um movimento de mães e mulheres de presos políticos, em 2005.»
DELITO há dez anos
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*Adolfo Mesquita Nunes:* «Há muito para gostar em Chico Buarque, das letras
aos compassos, mas fico-me agora pela capac...
Há 6 horas
1 comentário:
E esta injustiça quando é reparada?
Os nacionalistas irlandeses assinalaram ontem os 25 anos da morte de Bobby Sands, a 5 de Maio de 1981, após 66 dias de greve de fome na prisão de Maze. Este nacionalista irlandês faleceu ao fim de 66 dias de greve de fome, e ao que me consta não recebeu qualquer prémio pela luta para a liberdade do seu povo, este outro cubano que conseguiu estar 135 dias em greve da fome, foi agora agraciado com o prémio Sakharov pelo Parlamento Europeu. Uma duvida me fica como é que um país de amplas liberdades como a Inglaterra deixou morrer um dissidente em 66 dias e a ditadura cubana não deixou morrer este dissidente agora premiado?Estes cubanos são uns criminosos.Já agora constato que no Livro Guiness dos recordes. consta que um irlandês da (Irlanda do Norte) que morreu após ficar 66 dias em greve de fome. ... mas Jesus Cristo ficou 40 dias sem comer, andando pelo deserto. ...A Guillermo Farinas ainda não lhe foi atribuído o record do Guiness, mais uma injustiça.
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