15/10/2010

Sócrates, o Anti-Robin dos Bosques - Uma população oprimida

Sinceramente, eu nem sei bem por começar...

Há muito tempo que não via tanta incompetência e injustiça social.

No meu tempo de vida, nunca tinha sentido na pele, o que é viver num país onde o seu povo se sente oprimido pelo seu próprio governo eleito democraticamente.

Mas vejamos:
O notícia de ontem do Dr. Marques Mendes, foi desmentida... sem ser desmentida.
Os gestores e os administradores, das empresas visadas pelo Dr. Marques Mendes, ficaram com um salário 50% mais elevado...
O Governo tentou tapar o sol com uma peneira...

Agora, temos a maravilhosa notícia do aumento do IRS, levado a efeito entre tectos para benefícios fiscais e o fim dos abonos de família.

Mas, não era tudo. Deste governo socialista, que durante mais de cinco anos "esbanjou" o dinheiro dos contribuintes, podemos esperar sempre o pior. E aconteceu. Senão vejamos:

"Subida do IRS é mais forte nos rendimentos mais baixos", Jornal Público.

"Quanto mais baixo o rendimento, maior a subida do IRS a pagar. A proposta de Orçamento do Estado que o Governo irá hoje apresentar no Parlamento faz com que a generalidade dos agregados familiares em Portugal passe a pagar mais impostos. Mas, ao nível do IRS, um impacto é consideravelmente mais alto à medida que o salário vai decrescendo(...)
As estimativas de impacto no IRS das medidas previstas no OE, feitas pela firma de consultora PricewaterhouseCoopers para o PÚBLICO, mostram que são as camadas populacionais de mais baixos rendimentos que mais sofrem com o pacote de medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento."

"É uma das alterações fiscais do OE que mais tem contribuído para o desentendimento político entre o Governo e a oposição à direita e vai ser, caso seja aprovada, uma das principais responsáveis pela subida da carga fiscal suportada pelas famílias. Os portugueses vão passar a estar limitados nas deduções ao IRS que podem efectuar com despesas como a educação, saúde e amortizações de empréstimos à habitação e isso vai sentir-se na sua factura final do IRS. Em alguns casos, a redução das deduções e benefícios obtidos pode registar uma queda superior a 75 por cento."




Mas que espécie de Estado Social é este?
Que redistribuição da riqueza é esta?

Depois disto, só posso dizer que o PSD, na pessoa do seu líder Pedro Passos Coelho, não pode viabilizar este orçamento, sem se proceder a muitas alterações. Ou, o PS aceita negociar, ou PSD só pode votar contra este Orçamento de Estado tão mal engendrado, socialmente deveras injusto, um orçamento mais penalizador para as classes de menores rendimentos.
Um orçamento socialmente injusto.

Repito, para ficar bem claro, o PSD não pode viabilizar este orçamento. Não pode sequer abster-se. Sem alterações que corrijam as graves injustiças sociais que este orçamento acarreta, o PSD terá sempre de votar contra este documento orçamental.

A ver vamos, se o Dr. Pedro Passos Coelho consegue defender a população perante mais esta "ofensiva" do governo socialista.

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