Remar contra a maré.
É assim que se deve ter sentido o nosso Presidente da República Portuguesa.
Uma maré que resultou do apoio dado por grande parte dos deputados da Assembleia da República em geral, e em particular por alguns deputados do PSD a esta Lei do Divórcio, deputados que votaram em consciência. Deputados que votaram em consciência mas que nunca perante os seus eleitores terão, eventualmente, expressado, o seu sentimento quanto a estas questões.
Com isto, vou impor a mim mesmo um príncipio basilar para as próximas legislativas.
Eu, nas próximas eleições legislativas, irei averiguar junto de todos os candidatos a deputados no meu círculo (ou pelo menos dos primeiros nas listas) e questioná-los sobre estas questões de consciência. Depois, tirarei ilações, nomeadamente se as minhas noções de ética e de justiça forem muito diferentes, então esse candidato não terá o o meu apoio. Por outras palavras, nas próximas legislativas, apesar de ser militante do PSD, irei votar em consciência, tendo em conta as noções de ética, moral e justiça daqueles que o meu voto irá eleger, pois não me quero ver representado por pessoas que efectivamente não representem os meus interesses e as minhas causas.
Posso afirmar que, como sou do Círculo de Setúbal, os dois deputados do PSD, Eng. Luís Rodrigues e Dr. Fernando Negrão, eleitos com o meu voto, souberam sempre representar-me a mim e aos outros eleitores na forma e na medida da nosso expectativa.
Quanto ao Presidente da República, compreendo a sua situação de não se querer impor a uma maioria, que afinal de contas está legitimada pelo voto.
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