24/11/2008

Combustíveis e juros do crédito à habitação - Desabafos

Não entendo bem como certo tipo de notícias continuam a proliferar nos "media".
Não entendo qual a razão da dificuldade de notícias tão importantes, para o comum dos cidadãos, em aparecer e manterem-se activas e actuais nos nossos meios de comunicação social, não sendo debatidas, não estando na ordem do dia.
Alguns desses temas "esquecidos", como por exemplo, a questão dos juros ao crédito à habitação que afinal, contas feitas, ao cliente, em Outubro, não desceu mas em média subiu apesar da taxa de juro do Banco Central ter descido e a própria Euribor a ter acompanhado ainda que devagarinho e ao longe. Com os bancos a aumentarem o seu "spread", ou seja a sua margem de lucro. Esses mesmo bancos que vêm, agora pedir ajuda ao nosso governo, que gasta o nosso dinheiro em garantias bancárias, bancos que tiveram lucros astronómicos nos últimos anos, que depois existe um Ministério da Defesa que desbarata património para poder fazer face às exigências da programas de modernização militar.
Um mercado onde o barril de petróleo desce dois terços do seu preço, mas onde os combustíveis têm uma descida quase envergonhada.
Há notícias bem importantes, no entanto só falamos do Dias Loureiro, do Vítor Constâncio, etc.
O Incrível acontece todos dias em Portugal. Todos os dias centenas de trabalhadores ficam com ordenados em atraso, ou mesmo sem emprego. Com filhos para criar e sem direito a terem indemnizações altíssimas.
É nestes termos que encontramos o nosso país.
É incrível.
Isto não é uma democracia social.
Isto é quase uma ditadura social, de certas famílias, de certos indivíduos, que se atacam entre sim mas defendem-se em conjunto, principalmente quanto se trata de dinheiro.
Isto é Portugal.

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