07/07/2009

A nova versão do ex-ministro Pinho

Ao que parece, certo tipo de pastas ministeriais produzem alterações de espírito e de conduta a quem as detém.
Afinal a culpa das afirmações descabidas e gestos mal-educados não se pode atribuir à pessoa que detenha a pasta da Economia, visto qualquer um que a detenha, pelo menos, neste governo socialistas, se torna detentor de uma realidade absoluta, mas paralela daquela em que a maioria dos mortais vive.
Quase tão grave como a acusação feita à oposição (bem como à comissão de inquérito), de apenas querer a cabeça de Victor Constâncio, é a descarada defesa de uma pessoa que ocupou esse mesmo cargo, com menos diligência daquela que devia, segundo o relatório da comissão de inquérito, fazendo do cargo de governador de Portugal um cargo político, quando o mesmo deveria ser claramente apartidário.
Mais, se recuarmos algum tempo, nomeadamente nos governos de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, vemos o Banco de Portugal raramente apoiar as politicas desses governos, e constantemente apresentar metas/expectativas de crescimento positivas claramente inferiores às estabelecidas pelos responsáveis desses governos... agora com José Sócrates é que se vê de Victor Constâncio.
Melhor defesa dos governos socialistas, só o senhor economista das quintas à noite na TVI, que não consegue esconder o seu socialismo, no entanto com todo o seu conhecimento, não conseguiu sequer criticar o ministro Pinho quando anunciou em 2007 o fim da crise, não conseguiu vislumbrar a enorme crise que se aproximava.

Haja competência.

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