É melhor que o Dr. Vital e o primeiro-ministro Sócrates se entendam, pois de outro modo, os cidadãos começam a ter dificuldade em saber qual a posição do PS sobre todo e qualquer assunto.
Passo a fundamentar a minha opinião.
Face a um determinado facto politico, num primeiro momento temos uma eventual posição oficial do PS, ou pelo menos de alguns membros do governo, senão do próprio primeiro-ministro. Depois temos as vozes contrárias: o Manuel Alegre, ou o Carrilho, ou o António Costa, ou João Cravinho, e agora até o Vital.
A minha dúvida reside no facto disto tudo tratar-se de uma boa estratégia, ou uma apenas má coordenação?
O PS consegue assim estar em ambos os lados da barricada; consegue ser contra e a favor ao mesmo tempo; consegue sempre arranjar pelo menos uma voz dissonante; consegue assim, com esta estratégia, tentar agradar a Gregos e a Troianos.
Estratégia, descoordenação ou apenas manifestações de desagrado dentro PS?
Fica a dúvida.
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